Vivências

Livre Brincar

A criança se desenvolve em grande parte através do brincar. O brincar é tão importante e sério quanto o trabalho para o adulto. Ao brincar, a criança vai adquirindo experiências e vivências com as quais vai aprendendo a se situar em seu meio. É no brincar que a criança conhece o mundo e a si mesma e desenvolve capacidades de relacionamento social e coordenação motora.

Segundo Rudolf Steiner, “se a criança é capaz de se entregar por inteiro ao mundo ao seu redor em sua brincadeira, então em sua vida adulta será capaz de se dedicar com cobrança e força a serviço do mundo”

Com isso, a criança visualizará uma sociedade mais harmônica, mesmo que esse desejo passe por turbulências e dificuldades, pois terá persistência e acreditará que isso é possível.

Trabalhos manuais

O errar, o ter de desfazer e refazer, é um estímulo da vontade, uma forma de aprender a se colocar e, no futuro, lidar com as questões do mundo adulto. A perseverança e destreza manual, é o pensamento se materializando.

“A criança em idade escolar exercita-se até chegar a realizar habilmente qualquer atividade manual. Uma atividade externa pressupõe sempre uma atividade espiritual íntima. Quanto mais esmerada for essa atividade, mais sutil será também o pensamento”. – Karl-Reinhard Kummer

Desenhar

Desenho infantil é a representação do desenvolvimento corpóreo interno. Todos os movimentos internos aparecem nos desenhos do dia a dia. É livre, sem temas,
sem obrigações, pois é a forma que a criança tem de se comunicar com o mundo.

Conto

A alma humana tem necessidade do alimento que vem dos contos de fadas, assim como o corpo físico precisa de alimento. Os contos trazem imagens que atuam no interior da alma, são eventos e desafios que devem ser enfrentados e superados. São elementos que trazem o que é bom e o que é ruim na vida do Ser Humano.

“Se você quer que o seu filho seja brilhante conte a ele contos de fadas, se você o quer muito brilhante conte-lhe ainda mais contos de fadas. ” Albert Einstein

 

Refeição

A refeição é um momento de muitos aprendizados para as crianças.

Valorizar e incentivar uma alimentação saudável nos primeiros anos de vida é um ato decisivo para o estabelecimento de bons hábitos alimentares. Por isso, priorizamos alimentos orgânicos e integrais, certos dos benefícios individuais e coletivos que essa escolha irá proporcionar. Os alimentos servidos às crianças serão, prioritariamente, fornecidos por produtores regionais, garantindo a qualidade e boa procedência dos produtos, valorizando e contribuindo com crescimento da economia local.

O princípio de valorizar a cultura regional também estará presente no cardápio das crianças: nossa intenção é oferecer uma alimentação que oportunize o contato com receitas e hábitos alimentares tradicionais da nossa região. A rotina de alimentação na escola será completa: café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e um lanche leve ao final do período.

Pão

A prática de fazer o pão faz com que vivenciem o usufruto do trabalho.

BNCC – Base Nacional Comum Curricular

Direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.

Nossa proposta está perfeitamente alinhada a base que segura as condições para que as crianças “aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural” (BNCC).

Papel do Educador

Na rotina do dia a dia, da sala de aula, as crianças ajudam na preparação do lanche, participam de rodas rítmicas, pintura em aquarela, desenho com giz de cera de abelha, trabalhos manuais, que são vistos como importantes para o desenvolvimento saudável para as crianças de dois a seis anos.

Acredita-se que a criança dessa faixa etária, deve e desenvolve suas capacidades através do contato com o ser humano, como também com os elementos e acontecimentos do meio-ambiente. Sendo muito importante o exemplo, pois aprende através desse, consequentemente, o professor deve ser digno de ser imitado.

Então os educadores são preparados para que se tornem cada vez mais capazes de perceber cada individualidade particular, cada criança como futuro adulto específico, com seus impulsos, perguntas e contribuições próprias. O professor deve significar para cada criança a ponte entre esta criança e o mundo que a rodeia.

Para isso é necessário que o professor seja um profundo conhecedor do mundo e da cultura de sua época, procurando compreender o que significam as diferentes correntes e movimentos culturais de seu tempo, conhecendo também a fundo as questões sociais, buscando expressá-las e encontrar caminhos para elas. Buscamos e damos condições, para que nossos educadores sejam personalidades amplamente interessadas pelo mundo atual.

O professor, portanto, é visto como um exemplo a ser seguido. Pois, ao entender que as crianças aprendem por imitação, este deve ter posturas adequadas, que servirão de modelo para a criança pequena.

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